O Cruzeiro, representado pelo presidente do clube, Wagner Pires de Sá, passou a tarde desta quinta-feira em reunião com o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, para marcar a posição oficial do clube com a entidade máxima do futebol na América do Sul. O presidente do Cruzeiro não deixou claro se haverá alguma mudança no quadro atual, se concentrando em criticar o mau uso do VAR e da decisão do árbitro paraguaio Eber Aquino.
— Foi uma reunião muito boa . Faremos uma representação junto à Conmebol contra a decisão do juiz. Eles aceitaram tranquilamente, a nossa indignação que foi demonstrada não só por nós, mas por toda a imprensa.Ou seja, uma decisão pessoal, tomada por um árbitro valendo-se do VAR, que foi criado exatamente e precisamente para que se desse maior credibilidade ao futebol foi mal utilizada. A ferramenta é excelente. Onde tem sido aplicada mostra como você pode conduzir melhor uma partida, mas as decisões são pessoais. Mesmo o árbitro vendo as imagens, que nada aconteceu, que não houve maldade, não houve absolutamente nada, a não ser um choque natural que acontece no futebol. Tanto é que não houve nenhuma reclamação dos jogadores do Boca. A imprensa argentina comentou a esdrúxula posição tomada por esse juiz. Ou seja, um homem pode sozinho pôr a perder a credibilidade de um dos melhores projetos nos últimos tempos no futebol —disse Wagner Pires de Sá.
Pedido de anulação do cartão
Na mesma conversas com a Conmebol, o Cruzeiro protocolou o seu pedido de anulação do cartão de Dedé, o que o suspende do segundo jogo contra o Boca, dia 4 de outubro.
— O pedido é para tentar anular as consequências do cartão vermelho. Senão, vamos ser prejudicados três vezes: pela expulsão do Dedé, pelo gol que foi marcado porque a área ficou limpa, que teria de ser completada pelo volante, que estava substituindo exatamente o zagueiro, e pela ausência do Dedé no próximo jogo. Também vamos solicitar uma punição ao árbitro pois esse ato pode manchar a Libertadores — explicou, em entrevista ao GloboEsporte.com.