Sob o comando do diretor-executivo Rui Costa, a Chapecoense começou a temporada de 2017 conquistando o título catarinense e surpreendendo na Libertadores. O início empolgou a comunidade, que ainda tenta se reerguer após a tragédia que vitimou boa parte da equipe em novembro do ano passado. Apesar de ter conquistado dentro de campo pontuação suficiente para avançar às oitavas de final da maior competição da América, o clube perdeu três pontos nos tribunais para o Lanús-ARG e ficou de fora da próxima fase com uma canetada da Conmebol.
Nos bastidores do poder sul-americano, o clube ainda tenta, junto ao tribunal disciplinar da entidade, reverter a punição pela escalação do zagueiro Luiz Otávio. Enquanto aguarda o desfecho, o clube catarinense volta suas energias para a disputa do Brasileirão, apostando em um bom desempenho do meia Seijas. Confira trechos da entrevista com o diretor executivo da Chape.
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Como a Chapecoense trata da questão de perda dos pontos com a Conmebol?
Mostramos nossa força no campo. E o resultado de campo prevalece em relação a tudo. Nos classificamos jogando. Se a Conmebol não permitiu, é uma questão legal e ética que o clube está recorrendo. É um processo que o nosso presidente está tratando.
Qual o objetivo da Chapecoense no Brasileirão?
Somos um time muito preparado, com dedicação máxima em cada jogo. Surpreendemos o Brasil. Poderíamos ter vencido o Corinthians, no estádio deles. Contra o Palmeiras, mostramos a maturidade de uma equipe pronta. Mas muita coisa pode mudar em um campeonato de 38 rodadas. Mostramos que temos um time qualificado, vamos ver se conseguimos manter esse ritmo até o final.
Como Seijas se adaptou?
Ele chegou com muito entusiasmo e muita vontade de jogar. Isso está gerando uma grande expectativa. Montamos um projeto de valorização, ele recebeu muito carinho dos nossos jogadores. É um profissional de muito caráter. Tem tudo para dar certo, está muito comprometido com a nossa causa.
Quem são os favoritos ao título Brasileiro?
O Palmeiras é um grande candidato, o Grêmio está mostrando muita força e o Flamengo também tem capacidade de investimento para chegar com força. O Atlético-MG, do Roger, tem grupo e um técnico diferenciado.
*ZHESPORTES