Duas eliminações. Dez jogos sem vencer. Cinco derrotas e cinco empates no período. Esses números explicam o momento do Inter na temporada. Neste sábado (27), o Colorado, após sair atrás no placar, o Colorado lutou e buscou o empate, em 1 a 1, com o Bahia, na Fonte Nova, em Salvador, pelo Brasileirão.
— O resultado não demonstra o que foi a partida. Foi um primeiro tempo de superioridade do Bahia. Nesse momento de instabilidade, não deixamos de competir. Estávamos suportando a pressão, mas não conseguíamos tratar bem a bola, o que nos tirou confiança. Tomamos um gol de bola parada, o que voltou a acontecer — pontuou o técnico Roger Machado.
O treinador optou pela manutenção do esquema 4-2-3-1, com Borré mais pelo lado direito. Sem o desempenho esperado, alterou para o 4-1-3-2 ainda no primeiro tempo.
— Nos estabilizamos e voltamos a ter volume. O Gabriel (Carvalho) estava com dificuldade no jogo interno. Tirei ele do centro e coloquei no lado, com o Borré indo para dentro. Na fase defensiva, ele (Borré) ficava com o volante (do Bahia). Isso nos deu sustentação e o Gabriel entrou no jogo — destacou.
Roger Machado também elogiou as entradas dos jovens Matheus Dias e Gustavo Prado. O meia, inclusive, teve papel importante no gol anotado por Borré.
— O intervalo foi o momento do ajuste. Tivemos volume e oportunidades criadas. As trocas nos deram intensidade. Talvez a vitória fosse o resultado mais justo. Os meninos entraram bem. É um ponto importante nesse recomeço — ressaltou, dando a entender que a formação com uma dupla de ataque deve ser mantida:
— É um caminho, com Valencia e Borré na frente. Com uma dupla de atacantes e um meia-ponta.
