Um fantasma ronda o Beira-Rio: o fantasma do pessimismo. O time joga um par de partidas abaixo da média e a torcida já se atira no poço do mal-estar, achando que tudo vai dar errado.
Gente, calma.
O Inter está vivo e com capacidade de disputar o título em todas as competições importantes do ano. A derrota no Gauchão foi dolorida, mas não é uma chaga eterna: os pontos no Brasileirão estão vindo, a equipe é favorita para passar na Copa do Brasil. O calendário certamente é difícil, e talvez escolhas terão que ser feitas, mas o clube está longe de uma crise.
Sabemos que são muitos os colorados ávidos por debater e expressar suas teses, e que consomem conteúdo relacionado ao time que tenta capturar a atenção das pessoas 24 horas por dia. Tudo bem, o nosso clube sempre foi assim.
Também é verdade que o Colorado nunca foi um exemplo de união. Mesmo as nossas melhores fases sempre foram cobertas de dúvidas, de debates e de polêmicas.
Só que, quando a camisa vermelha entra em campo e os jogadores começam a defender nossas cores, eles precisam de nós. E sim, sabemos que foram várias as vezes em que não faltou apoio nas arquibancadas e a decepção veio a galope. Mas há outro caminho?
Pelo menos é o fantasma do pessimismo que nos ronda, e não outro.
Bota os guris, Coudet!
Gabriel Carvalho entrou bem. Gustavo Prado sempre entra bem. Não há muita explicação para colocar um Fabrício Bustos cansado para carregar o ataque com essas opções no banco de reservas. Ainda tem o Ricardo Mathias, que sempre apareceu bem na base. Não vamos arquivar os guris, Coudet, pelo amor de Deus.
