“Se mira y no se toca”. A premissa da Libertadores é levada ao pé da letra pelo torcedor do Inter no dia da semifinal da Libertadores contra o Fluminense. Mesmo quem não tem ingresso e não pode “tocar” de dentro do Beira-Rio, está nas imediações desde cedo.
O torcedor Raul Albano, coordenador jurídico de 29 anos, conta que saiu de Joinville, em Santa Catarina, em direção a Porto Alegre ainda na noite de terça-feira (3) para apoiar o clube.
— Saí às 20h30min de ontem. Sem ingresso, pra ver as ruas de fogo e tentar entrar. Estou 100% confiante — relata, confiante.
Segundo ele, a crença sobre a vitória não se estende somente ao jogo desta quarta, pois Albano acredita na classificação para a final e no título da Libertadores deste ano.
- Já estou pensando em quem vai marcar o Haaland — projeta o torcedor, em alusão ao Manchester City no Mundial de Clubes.
De Blumenau para o portão 13 do Beira-Rio
Também de Santa Catarina, mas com melhor sorte, chegou à Capital o aposentado Átila Royer, de 50 anos. Ele saiu de Blumenau de madrugada, com ingresso na mão, para prestigiar a semifinal.
— É um dia histórico. Pegamos chuva no caminho, mas não tem problema — comenta sobre a viagem e sobre a expectativa de entrar no Beira-Rio, fazendo referência ao artilheiro do Inter na competição.
— Vamos estar no portão 13, do Enner Valencia! — disse, aos gritos, já em frente ao Estádio, que as 21h30min recebe o jogo de volta da semifinal.