Recontratado em maio, após breve passagem pelo Corinthians, o preparador físico Flávio de Oliveira assumiu novo papel no Inter após a chegada de Eduardo Coudet. O argentino trouxe profissionais específicos para sua função. Assim, o clube tratou de ajustar a atuação de Oliveira no CT Parque Gigante e o fixou como uma espécie de "coordenador" da área.
Entre atletas e membros da diretoria, o retorno do preparador foi valorizado ao longo do ano. Ele saiu apenas por questões particulares para trabalhar no Corinthians. Ele foi demitido em São Paulo e teve sua volta a Porto Alegre anunciada em 30 de maio.
Oliveira teve quase dois meses para colaborar e resgatar a capacidade física dos jogadores no meio da temporada. As cargas de atividades foram modificadas e o time começou a render mais. Mas o desempenho técnico e tático ocasionou a demissão de Mano Menezes em julho.
Assim, a direção acertou o retorno de Eduardo Coudet. O argentino aposta na intensidade como fator primordial nos seus trabalhos. Na mesa de negociações, o presidente Alessandro Barcellos deixou nítido que Flávio de Oliveira permaneceria mesmo com as chegadas de Octavio Manera e Guido Cretari. Os dois assumiram os trabalhos mais diretos no campo, alterando a rotina do preparador colorado.
No ajuste interno, o Inter compreendeu a necessidade de não afastar Oliveira do vestiário e dos gramados. O preparador segue presente nos principais jogos e treinos. Ele manteve voz ativa no vestiário e organiza diariamente as atividades junto aos auxiliares de Coudet.
Também houve a reacomodação do outro preparador fixo da comissão técnica colorada, João Goulart, que virou auxiliar do trio. Agora ele prioriza, sob orientação de Oliveira e Julinho Camargo, gerente de transição, a performance dos jovens que sobem do sub-20. É assim que o Inter busca recuperar potencial físico para avançar na Libertadores e evoluir no Brasileirão.