Pela primeira vez na temporada, Wanderson, Pedro Henrique e Luiz Adriano estão à disposição de Mano Menezes. A equipe costuma ter dois atacantes. Mano já justificou que, com quatro peças no meio-campo, o time ganha em criação, mesmo que eventualmente não tenha tanta velocidade (o que tenta compensar escalando Mauricio, que não é um jogador lento). Mas nunca foi tentado um trio com Luiz Adriano (as experiências foram feitas com Alemão, que está suspenso).
Sendo assim, quais deles devem ser escolhidos para formar o ataque colorado?
Gustavo Manhago
Minha dupla seria Pedro Henrique e Luiz Adriano. O técnico não pode deixar de fora o artilheiro do time e do campeonato até aqui. E se o esquema que ele gosta de ver em campo precisa de um centroavante de ofício, o problema está resolvido com o recém contratado da Turquia. Wanderson vai para o banco. Tem feito bons jogos, mas não consegue marcar gols. E é isso que se espera de um atacante. Com Pedro Henrique e Luiz Adriano, juntos, o Inter vai estar mais perto de vencer.
Marcelo de Bona
O Inter é Wanderson e mais 10. É um exagero, mas parece ser a decisão de Mano Menezes. Autor de duas assistências na vitória colorada sobre o Esportivo, Wanderson foi eleito o melhor em campo pela Rádio Gaúcha. A boa atuação foi contra um time rebaixado, é verdade, mas o ponta esquerda se destacou em quase todos os lances ofensivos. Antes, já havia tido boa atuação no Gre-Nal. A velocidade e os dribles garantem a titularidade. Imagino que Luiz Adriano fique ao lado dele. E Pedro Henrique? Para mim, seria titular, com um trio ofensivo. Mas não imagino Mano fazendo essa mudança na hora decisiva do campeonato.
Marcos Bertoncello
Pedro Henrique no time titular; Luiz Adriano, no banco de reservas. Para as semifinais do Gauchão, eu manteria esta formação, com Wanderson e Mauricio na equipe. Agora penso que a ideia tende a se desmanchar até as finais e o início do Brasileirão e da Libertadores. A escolha por Pedro Henrique como centroavante, o que realmente deu certo tendo em vista sua condição de artilheiro do Gauchão, foi uma opção encontrada por Mano Menezes para resolver o problema ofensivo do time, potencializado pela má fase de Alexandre Alemão. O problema foi que, no grande teste da temporada, contra uma defesa mais forte no Gre-Nal, não funcionou com ele nesta posição.