Anunciado na quinta-feira como reforço do Inter, o colombiano Nicolás Hernández foi apresentado no começo da tarde desta sexta (24). Em sua primeira entrevista como jogador colorado, ele afirmou que a chegada ao Beira-Rio representa um passo gigante da carreira e disse que se sente confortável atuando tanto como zagueiro ou como lateral-esquerdo.
— Sei da grandeza do Inter, na Colômbia se sabe o que significa o clube e isso me motivou a vir. É um passo gigante na minha carreira e vou aproveitar essa chance. Estou agradecido aos dirigentes e a todos que me proporcionaram isso. Vou tentar dar meu máximo — declarou o colombiano, apresentado com a nova camisa, lançada nesta sexta, que vestirá o número 22.
O jogador ressaltou que suas principais características em campo são atitude e versatilidade.
— Sem atitude, a qualidade não vale nada. Cada um tem um estilo diferente. Eu venho para contribuir na posição necessária, de lateral ou zagueiro. Onde o professor entender ser necessário, estarei à disposição. Minha característica é competir ao máximo — seguiu.
Ao falar da história do Inter, Nico Hernández lembrou de dois colombianos que atuaram no clube em 2006, o centroavante Renteria, campeão da Libertadores, e o volante Fabián Vargas, que estava na conquista do Mundial de Clubes.
— Eu acredito muito em casualidades. Em dezembro fui à Colômbia, estava em um cartório e encontroei o Rentería. Me cumprimentou, conversamos e agora chego a um clube em que ele foi importante. Com Vargas também tenho contato, sei a história que tem. Na Colômbia se sabe quando um jogador do país faz história em um clube tão grande como o Inter. Espero fazer coisas importantes como eles fizeram — projetou.
Confira outros trechos da apresentação de Nico Hernández
Referência na posição
“Há muitos jogadores que admiro. O que mais gosto é o Jeison Murillo, que está na Sampdoria e jogou no Barcelona. É colombiano, gosto do jogo dele e trato de aprender muitas coisas. É uma referência. Procuro fazer meu 100% e melhorar cada dia. No futebol você tem poucos dias para aproveitar uma vitória, mas se sai campeão no final tudo valeu a pena”.
Jogar a Libertadores
"Tenho claro que cheguei ao Inter para ganhar coisas importantes. É um clube acostumado a ganhar, que briga por títulos. Me criei na base de um clube ganhador, o Atlético Nacional, que em 2016 venceu a Libertadores. Eu não jogava ainda, mas quando um clube é ganhador isso contagia a torcida. Venho para ganhar, sei que tudo é passo a passo, mas sempre entramos em um torneio é para ganhar. Falo por mim, mas sei que é o pensamento do grupo também”.
Clássico Gre-Nal
"Os jogos grandes geram motivação extra para competir e ganhar. Esse jogos são lindos. Me falaram muito dele, vi muitos, com brigas e rivalidade. São jogos bonitos para os jogadores. Amo esse tipo de partida porque não é só sua qualidade, mas caráter e personalidade. O que faz diferença nesses jogos é caráter e personalidade. Clássico não se joga, se ganha".