Em julho, fará aniversário de dois anos o anúncio, por parte do Inter, das empresas que irão gerir o Ginásio Gigantinho. Poderia ser uma data para comemorar, mas se transformou em preocupação. Apesar de as produtoras gaúchas Opus e DC Set terem vencido a concorrência aberta pelo clube, ainda não há um acerto final entre os envolvidos.
Depois do acordo inicial, as partes entraram em fase de negociação e ajustes. Os desacordos fazem com que o contrato ainda não tenha sido assinado. O principal entrave está no tempo de contrato, inicialmente estimado em 20 anos. O clube deu um prazo de 45 dias para que se chegue a um acordo. Caso contrário, um novo processo será aberto.
Veja a seguir o que se sabe sobre o projeto de revitalização do Gigantinho.
Quanto tempo durará a parceria?
O período estipulado é de 20 anos, mas, segundo o Inter, as produtoras vencedoras querem ampliar o prazo. O clube pretende manter o período pré-estabelecido. As empresas farão ajustes em suas simulações para saber se as condições do negócio permanecem adequadas às melhorias que precisam ser assumidas.
O que acontece caso as partes cheguem a um acordo?
Se houver acerto entre o Inter e as produtoras, será preciso ainda apresentar o projeto para apreciação do Conselho Deliberativo do clube, assim como foi feito na reforma do Estádio Beira-Rio.
E se não houver acordo?
Nesse caso, o Inter terá de abrir novo processo de concorrência. Além do consórcio vencedor, em 2019 outras duas empresas apresentaram propostas.
Quais outros pontos do acordo?
Alguns pedidos foram apresentados pelo Inter às vencedoras da concorrência. Entre eles estão a prioridade de sócios do clube para adquirir ingressos nos eventos. O clube receberá um pagamento de luvas, além de participação que será paga mensalmente. Uma cota anual referente aos namings rights também entrará nos cofres do clube. Caso os novos gestores vendam o nome do ginásio, esse valor passará a ser mensal.
O que será feito do Gigantinho?
O projeto arquitetônico do Gigantinho será mantido, mas o objetivo da parceria é aproveitar a reforma para deixá-lo multiuso para receber eventos que não sejam apenas esportivos com maior frequência. Somente após a assinatura será possível projetar quando ele poderá estar disponível para receber público após a reforma.
Qual o valor do investimento?
A estimativa é que a reforma exija um investimento entre R$ 18 milhões e R$ 20 milhões.