Depois de receber a cidadania brasileira ainda em setembro de 2020, a última quarta-feira (19) serviu para D'Alessandro fazer sua carteira de identidade e jurar a bandeira, completando assim o processo de tornar-se brasileiro.
O ídolo colorado havia dado entrada com o pedido ainda em 2017, quando retornou do empréstimo ao River Plate. Logo depois da oficialização da naturalização, D'Ale saiu para atuar no Nacional-URU.
Desde 2020, o camisa 10 colorado não conta mais como um estrangeiro no grupo de jogadores do Inter, o que facilita com que o clube gaúcho busque jogadores de fora do país para completar o elenco. Atualmente, o Colorado tem Víctor Cuesta, Bruno Méndez, Gabriel Mercado e Palacios.
Conforme o Estatuto do Estrangeiro, sob a Lei nº 6.815, de 19 de gosto de 1980, para obter a dupla cidadania é necessário morar por 15 anos no Brasil. Atuando no Beira-Rio desde 2008, D'Alessandro ainda, à época do pedido, teria mais seis anos para cumprir este prazo.
No entanto, o processo foi mais rápido pelo fato de que Gonzalo, o filho mais novo do atleta, nasceu em Porto Alegre. Além disso, ele possui "residência contínua em território nacional" e "bens suficientes para a manutenção própria e da família".
O meio-campista retornou ao Inter nesta temporada para encerrar a carreira. Ele assinou contrato com o Colorado até o final de abril.