Edenilson ficou fora de apenas uma partida no Brasileirão. Coincidência ou não, foi o pior jogo do time de Diego Aguirre. Era 7 de julho, uma quarta-feira fria em Porto Alegre, compromisso válido pela 10ª rodada. O Inter enfrentava o São Paulo, que até então não tinha vencido na competição. Um gol de Rigoni no primeiro lance da partida e outro de Igor Gomes no início do segundo tempo decretaram a vitória dos paulistas por 2 a 0.
A ausência do camisa 8 colorado naquele jogo se deu por suspensão. Aguirre usou Johnny como seu substituto. Cuesta também estava fora, igualmente com três cartões, e Bruno Méndez estreava — como lateral. O time teve: Daniel; Bruno Méndez, Pedro Henrique, Lucas Ribeiro e Paulo Victor; Dourado e Johnny; Caio Vidal, Mauricio e Patrick; Yuri Alberto. Entraram Saravia, Lindoso, Boschilia, Palacios e Galhardo.
O Inter terminou o jogo com apenas duas conclusões na direção do gol. Apenas uma situação clara, um chute de Caio Vidal que Volpi defendeu. De resto, foi amplamente dominado pelo São Paulo, que teve um gol anulado por impedimento.
"Foi assustador o que se viu do Inter na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio. Desajustado, sem nenhum entrosamento e sem nenhum setor funcionando bem, perdeu para o São Paulo por 2 a 0. E o mais impressionante é que poderia ter sido pior", escreveu o colunista de GZH, Leonardo Oliveira.
O próprio Diego Aguirre concordou:
— Fizemos um jogo muito ruim. Vou aceitar as críticas hoje (quarta), porque nós não fizemos o que imaginávamos, cometemos erros e temos de assumir para tentar melhorar. Fiquei preocupado e triste porque tinha outra expectativa.
A coincidência é que, nesta quarta-feira, repete-se o cenário: além de Edenilson, Cuesta também está fora, bem como Taison. Menos mal para o treinador que agora há mais opções de reposição.