Foi uma atuação constrangedora do Inter. Vergonhosa. Nada de positivo. Nada. Sem nenhuma criação, sem saber o que fazer com a bola, parecia um amontoado de jogadores que estavam atuando juntos pela primeira vez.
A tarde já se mostrava complicada pro torcedor colorado antes de a bola rolar. Bastou sair a escalação com inacreditáveis sete mudanças em relação ao último jogo para ninguém entender. Não surpreendeu, pelo fato de que o treinador não repetiu nenhuma vez o time nas 21 partidas em que comandou o Inter até agora mas, sim porque nomes como Johnny e Daniel, que se destacaram em Salvador, não receberam a tão esperada sequência.
Em poucos minutos de jogo já ficou claro que seria um horror. E foi. Em 45 minutos, nenhum chute a gol. Nenhuma jogada criada. Dois gols sofridos de bola parada e uma expulsão juvenil. Mas, é claro, sempre pode piorar. Quando a gente acha que o time vai voltar mais ligado no segundo tempo – por estar com um a menos - uma cobrança de lateral do Fortaleza termina em gol. Patético.
Logo depois, um gol contra, daqueles literais, pois a bola nem na direção do gol estava indo. Para finalizar, depois de já estar sendo goleado, nosso treinador resolveu colocar em campo nomes que deveriam ter iniciado o jogo. Mas aí, obviamente, era tarde demais. Uma vergonha completa. Um fiasco histórico que só não foi pior porque o adversário tirou o pé.
O Inter preocupa. E não é pouco.