Mesmo com a contratação do uruguaio Bruno Méndez, do Corinthians, o Inter ainda busca mais um reforço para a defesa. E o nome desejado pela direção é um velho conhecido do torcedor: Sidnei, revelado pelo próprio clube, em 2007. Aos 31 anos, está desde 2008 no futebol europeu e deseja voltar para casa – é natural do Alegrete, na fronteira do Estado.
Desde que deixou Porto Alegre, Sidnei rodou por Benfica-POR e Besiktas-TUR até chegar à Espanha, onde atua desde 2013. Após breve passagem pelo Espanyol, defendeu o Deportivo La Coruña por quatro anos. No mês passado, encerrou sua terceira temporada à frente do Betis e, apesar de reserva, esteve em campo em 15 jogos.
O melhor momento do defensor na La Liga foi com a camisa do La Coruña, quando sempre aturou na maioria dos jogos como titular. Em sua chegada ao Bétis chegou a fazer 34 partidas, mas os números começaram a diminuir a partir do ano passado. Em contato com a reportagem de GZH, o repórter espanhol Rafael Cala, do jornal Estadio Deportivo, classificou a passagem de Sidnei pelo clube como decadente.
— Não teve sua melhor temporada. Jogou pouco e esteve fora de forma. Quando jogou, foi mal, por isso não participou muito. Era a quarta quarta a opção da zaga, e o Bartra, que era a terceira, estava muito mal — analisa.
Apesar da queda de produção, Cala reforça que o zagueiro mantém características que o fizeram permanecer por mais de 10 anos atuando em clubes de primeira divisão da Europa.
— Ele segue sendo muito forte no jogo aéreo e vai muito bem com abola nos pés. Seus principais defeitos é que está quase sempre fora de forma e demora para entrar em ritmo de jogo. Está lento — opina.
O jornalista acredita ainda que o Betis não deve dificultar a saída do brasileiro, que tem contrato até 2022. Ele ressalta que o clube busca no mercado dois zagueiros, o que faria com que Sidnei perdesse ainda mais espaço:
— O Betis não vai pedir muito para liberá-lo pois quer se livrar do salário. Acredito que o clube esteja aberto tanto a uma rescisão quanto uma negociação a baixo custo.