Os maiores beneficiados com a obtenção de cidadania brasileira do meia D’Alessandro são Damián Musto e Leandro Fernández, também argentinos. Como o camisa 10 não ocupará mais uma vaga de estrangeiro nas competições nacionais, o técnico do Inter, Eduardo Coudet, poderá agora relacionar para os jogos todos os atletas que não nasceram no Brasil e que estão à disposição.
Após a saída do argentino Sarrafiore para o Coritiba, o Colorado passou a ter sete estrangeiros no elenco: os argentinos Víctor Cuesta, Saravia, Musto, D’Alessandro e Leandro Fernández, o uruguaio Abel Hernández e o peruano Paolo Guerrero.
O regulamento da CBF estabelece que as equipes brasileiras só podem relacionar até cinco estrangeiros para as partidas válidas por competições nacionais. Como Paolo Guerrero não poderá mais atuar na temporada, por conta de uma lesão grave, a equipe colorada teria seis “gringos” para cinco vagas.
Como Víctor Cuesta e Saravia são titulares absolutos e Abel Hernández desponta como provável titular do ataque, Coudet teria que escolher dois nomes entre Musto, D’Alessandro e Leandro Fernández para a composição do banco de reservas. Agora, com o meia “virando brasileiro”, haverá lugar para todos.
Nascido no estado de Nova Jersey, nos Estados Unidos, o volante Johnny é o oitavo jogador do Inter nascido fora do Brasil. Contudo, como é filho de pais brasileiros, o meio-campista já tem cidadania brasileira desde a infância.