Com a oficialização de Daniel Bins como árbitro do Gre-Nal 425, a repercussão pelo lado do Inter não foi das melhores. A falta de experiência do juiz em clássicos, já que este será o seu primeiro na carreira, causou incômodo na direção colorada.
— Não era um Gre-Nal para ter arbitro inexperiente — disse João Patricio Herrmann, vice-presidente colorado. — Não sabíamos da fórmula nem da indicação — completou, referindo-se à mudança no formato de escolha, que não contou com o tradicional sorteio.
O clube acredita que o ambiente criado no contexto para o jogo necessitava de um árbitro com mais experiência em duelos deste tamanho. No quadro da Federação Gaúcha de Futebol, outros três profissionais já comandaram o clássico: Leandro Vuaden, Jean Pierre Lima e Anderson Daronco.
— É um árbitro novo, que está estreando (em Gre-Nais), acho que tinham que ter colocado um árbitro mais experiente — confessou Herrmann.
O vice-presidente eleito colorado nega que a discordância em relação ao árbitro seja pela expulsão de D'Alessandro na final do estadual de 2019. Na ocasião, Bins era o quarto árbitro e indicou que o argentino estava com comportamento inapropriado na casamata.
A mudança na indicação da equipe de arbitragem também é alvo de reclamação. O Inter não se opõe ao novo método de definição, mas entende que poderia ter sido avisado pela FGF.
— A Federação mudou (o método escolha). Não fomos avisados. Ficamos sabendo pela imprensa. Por ser Gre-Nal, o critério nos pegou de surpresa — finaliza o vice-presidente.