Nas últimas duas semanas, GaúchaZH consultou comentaristas para eleger o técnico mais importante da história do Inter. A conquista ficou com Rubens Minelli, bicampeão brasileiro em 1975 e 1976.
No começo da competição, foram selecionados oito treinadores que marcaram em suas épocas. Eles foram confrontados em uma espécie de torneio, com chaveamento de quartas de final e semifinal, até chegar à grande decisão.
Nas quartas de final, técnicos importantes ficaram de fora. Teté, treinador tetracampeão gaúcho e técnico com o maior número de jogos da história do Inter, Muricy Ramalho, bicampeão gaúcho e quinto técnico com mais jogos pelo clube, Tite, campeão da Copa Sul-Americana em 2008, e Dino Sani, tetracampeão gaúcho, foram eliminados
Na semifinal, mais grandes duelos. Abel Braga, campeão da Libertadores e do mundo em 2006, e Cláudio Duarte, tetracampeão estadual, deixaram a disputa.
Desta forma, chegaram à grande final dois grandes treinadores da história do Inter: Rubens Minelli, bicampeão brasileiro em 1975 e 1976, e Ênio Andrade, comandante no título brasileiro invicto em 1979.
Participaram desta última etapa do SuperDupla o colunista de GaúchaZH José Alberto Andrade, o comentarista da Rádio Gaúcha Maurício Saraiva, e o comentarista do SporTV, Sérgio Xavier Filho. Confira:
Rubens Minelli 3x0 Ênio Andrade
José Alberto Andrade
Minelli foi o maior técnico do Inter por ter dado acabamento a um grupo qualificado, que era apenas um projeto de time vencedor. Além disso, implantou ideias, adaptou novidades táticas, administrou conflitos num elenco forte em personalidade e fez do seu time o melhor da história do clube e uma referência nacional até hoje.
Maurício Saraiva
Rubens Minelli. O Inter moldado por ele rompe uma barreira que parecia intransponível, a da hegemonia nacional que não pertenceria mais só aos gigantes de RJ, SP e MG. Não foi só ser campeão. Foi também afirmar um conceito.
Sérgio Xavier Filho
Eu tenho uma dúvida maior. O time do Ênio é engenhoso, mas o do Minelli é transformador. É a equipe que bota o Inter no mapa a valer. Tinha tudo, muita força, mas também muito talento. É um time muito dominante, por muito tempo. É o Inter que fica na cabeça das pessoas.