Aos 19 anos, muito antes de estrear pelo time profissional do Inter, Rodrigo Possebon deixou Porto Alegre e foi atuar em Manchester, comprado pelo United pelo valor de 3,5 milhões de euros. Ainda como promessa e como esperança de ter contratado um bom jogador, o time inglês o promoveu direto para a equipe principal, comandada por Alex Fergunson e com a companhia de jogadores como Cristiano Ronaldo e Giggs.
"Pela sua capacidade de passe e futebol cheio de estilo, Possebon está destinado a ter um grande futuro", era o que diziam as primeiras matérias do jornal Manchester Evening News sobre o brasileiro.
Foi substituindo o galês Giggs que Possebon fez sua primeira partida com os Reds, no dia 17 de agosto de 2008 contra o Newcastle, seu primeiro na Inglaterra. Depois de um mês, foi titular pela primeira vez em um jogo da Taça da Liga Inglesa, contra o Middlesbrough. Sofreu uma entrada grave e os médicos do Manchester temeram que ele tivesse quebrado a perna. Felizmente não, mas a lesão o tirou dos gramados por quase dois meses. No entanto, não foi mais aproveitado na equipe inglesa, acabando sua trajetória com dois títulos com o United.
O novo destino do meio-campista foi o Braga, de Portugal, clube pelo qual ele atuou apenas uma vez. No meio de 2010, voltou para o Brasil para vestir a camisa do Santos. No entanto, sua passagem foi discreta na equipe da Vila Belmiro. Apesar de ter sido campeão da Libertadores em 2011 e eleito o melhor jogador do Peixe na primeira partida da fase de grupos, o jogador não conseguiu manter o alto nível.
Ao término daquela temporada, Possebon voltou ao Rio Grande do Sul, mas para defender o São José. Depois, rondou por Vicenza, da Itália, Criciúma, Mirassol, Riffa Club, do Bahrein, URT-MG, Passo Fundo, e encerrou sua carreira no HCM City, do Vietnã. Atualmente, o ex-jogador é gerente de futebol da Ferroviária, de São Paulo.