Cá estamos nós, finalmente, às vésperas de um Gre-Nal pela Libertadores. Depois de algumas possibilidades recentes não terem se concretizado, agora vai! O Rio Grande do Sul inteiro só fala disso. E não poderia ser diferente.
Primeiro, porque é Gre-Nal e só isso bastaria. Mas, desta vez, nosso clássico valerá pela maior competição do continente. E isso muda tudo.
Pouco importa que é "recém" a fase de grupos e uma derrota não significará uma eliminação. Ninguém quer perder. E esse sentimento que me dá o direito de desconfiar que ambas as equipes poderão ir cautelosas para o jogo. Mesmo que os dois treinadores sejam ofensivos em suas essências, já os vimos armarem times focados em não sofrer gols.
Mas, sinceramente, tomara que isso seja apenas uma dúvida minha. Sabe por quê? Porque se existe um clássico para se arriscar — e, em caso de derrota, ter tempo de se recuperar — é esse. Se de um lado o Grêmio entra como favorito pelo histórico recente, por jogar em casa e não perder um clássico lá desde 2014, é justamente isso que dá ao Inter ainda mais motivos para ir com tudo. O ânimo que uma vitória dessas pode dar ao grupo não se encontra em qualquer jogo. Temos tudo para um Gre-Nal eletrizante na quinta-feira.
Outro fator importante é que Inter e Grêmio entrarão em campo já sabendo a situação do grupo, porque na noite desta terça, os outros dois times se enfrentam no Chile. Se, por acaso, empatarem, o mesmo resultado no Gre-Nal será positivo para a Dupla. Mas jamais pense que estou cogitando um "jogo de compadres", ok!? Só pra deixar bem claro.