O Inter ainda não definiu sua situação na Libertadores. Envolvido na disputa da fase preliminar, o time de Eduardo Coudet enfrentará a Universidad de Chile, nesta terça-feira (11), com a obrigação de vender para avançar à terceira etapa e seguir com chances de ingressar na fase de grupos.
Apesar da indefinição quanto ao futuro no torneio, uma coisa é certa no Beira-Rio. Dono da melhor campanha do turno do Gauchão, o Inter enfrentará o Grêmio, no próximo final de semana, pelas semifinais, com seus titulares. Mesmo que possivelmente precise viajar logo depois para um possível novo jogo da Libertadores, não haverá preservação de jogadores.
O rodízio adotado nas cinco rodadas iniciais do Gauchão, com quatro vitórias e apenas um empate, é considerado suficiente para dar fôlego ao time nestas semanas decisivas de fevereiro.
Num primeiro momento a ideia de poupar para uma possível viagem para Ibagué, na Colômbia, para enfrentar o Tolima, ou para Ambato, no Equador, cidade onde joga o Macará, chegou a ser cogitada. Porem, a confirmação de um Gre-Nal e tudo que envolve o clássico pesou na decisão colorada.
A projeção do Inter é vencer o confronto diante dos chilenos da Universidad de Chile, descansar seus jogadores nos dias seguintes e depois encarar o maior rival com força máxima. Para quem pensa em desgaste no clássico, antes de uma longa viagem para mais um jogo decisivo de Libertadores a resposta vem ao estilo do português Jorge Jesus, técnico do Flamengo.
— Jogamos o Gre-Nal. Depois, se descansa durante o voo (para Colômbia ou Equador) — comentou um dirigente colorado.