O departamento médico do Inter se manifestou na manhã desse sábado (11) sobre a recuperação de Rodrigo Dourado. Representado por Carlos Poisl, o clube explicou todos os procedimentos realizados no atleta desde o início da última temporada.
— No início de 2019 ele teve uma lesão no joelho esquerdo. A partir das avaliações, não se constatou nada de grave e se previa um período de recuperação rápida. Em todos os jogos que ele participou após esse período, ele tinha alguma queixa de dores. A partir daquele momento, resolvemos investigar mais a fundo. Nenhum dos exames de imagem que fizemos mostrou algo significativo. Realizamos em 17 de maio a primeira artroscopia no joelho para ver o que estava acontecendo. Na metade de junho, ele foi reintegrado. Na intertemporada ele estava a pleno. Dia 10 de julho ele atuou contra o Palmeiras, jogou 90 minutos, mas se sentiu inseguro e reatou que estava perdendo rendimento — disse Poisl, que seguiu:
— Fizemos uma nova ressonância que mostrou um edema ósseo no fêmur e na tíbia. Voltamos o tratamento do zero. Ele passou por todos os processos. Muito próximo de setembro, fizemos uma outra ressonância e o edema não melhorou. A partir disso, fizemos uma nova artroscopia para limpar o joelho do jogador. O processo de recuperação era demorado. Foram dois meses de muleta, sem por o pé no chão.
Na reapresentação colorada, de acordo com Poisl, um novo exame de imagem foi realizado e gerou otimismo no departamento médico colorado.
— Essa ressonância nos deixou satisfeitos. O edema da tíbia sumiu, mas ainda há resquício no fêmur. Fizemos um teste com ele em uma máquina isocinética para verificar o equilíbrio muscular e tivemos um bom retorno. Faremos um processo lento de recuperação com o jogador, já que ele não atua desde julho do ano passado. O Dourado vai jogar, pedimos a paciência de todos. Esperamos que seja antes de abril o seu retorno. De 10 em 10 dias devemos fazer atualizações sobre a sua recuperação — comentou.
Carlos Poisl também afirmou que os próximos 15 dias serão utilizados para trabalhar a musculatura do volante e comparou a recuperação de Dourado com uma pubalgia.
— Tem jogadores que se recuperam em um mês e casos que demoram seis meses. Ele nunca deixou de treinar. Fez os trabalhos de fisioterapia e está bem psicologicamente em relação ao tratamento. Obviamente, está chateado por não estar jogado — finalizou.