O colega Filipe Gamba informa que Nico López está de saída para o Tigres, do México. Faz bem, pois precisa de novos ares. Jogador de técnica acima da média, teve grandes momentos aqui, mas nunca mais os encontrou. Posso apontar o principal deles: a chegada de Paolo Guerrero. Pois, coincidentemente, desde então os números de Nico não justificam sua titularidade. Além de, nitidamente, não gostar muito de passar a bola para o peruano — quando este se encontra em melhor condição para o arremate.
Mesmo assim, o uruguaio não perdeu o lugar no time. E, convenhamos, esse tipo de (des)critério deve ter gerado muito desconforto no grupo. Vou ser insistente e repetitivo: se Nico López não aprender a jogar coletivamente, deixando a sua individualidade em segundo plano, não vai se firmar em lugar nenhum. Torço para que isso ocorra em sua nova casa. E que a direção saiba utilizar bem o dinheiro desta venda para qualificar o grupo.
Sobre o jogo de sábado (26), em Salvador, é grande a expectativa para ver em campo a formação treinada por Zé Ricardo. Me agrada bastante essa ousadia, e a hora é para isso mesmo. Claro que, se perdermos, as críticas vão surgir. Mas ninguém vai poder reclamar que ele chegou e mudou quase nada ou de que fulano se escala no "carteiraço".
Mudanças na aldeia
As coisas aqui na aldeia, às vezes, mudam numa velocidade incrível. O que até quarta-feira era "vexame" e "fiasco", passou a ser um "resultado normal". A ocasião faz a opinião.