O interino Ricardo Colbachini projeta uma sequência de resultados positivos para consolidar o Inter no G-6 e brigar pelo G-4 nos próximos jogos do Brasileirão. O time colorado enfrentará Bahia, Athletico-PR e Grêmio. Antes dos chamados jogos de seis pontos, Colbachini terá uma semana de treinos até o próximo desafio. O treinador concedeu entrevista depois da derrota em casa por 1 a 0 para o Vasco, no último domingo (20).
— Vejo como fundamentais, estes três confrontos, pra chegar ao G-6, se manter e depois brigar pelo G-4. Tanto o confronto contra o Bahia, que é direto, quanto o com o Grêmio, valem seis pontos, e também o com o Athletico-PR, pela qualidade da equipe. É importante que a gente consiga vencer e dar esse passo para chegar ao G-4 — projetou Colbachini.
Os chamados jogos de seis pontos podem aproximar ou afastar a equipe da zona de classificação para a Libertadores. Além do Gre-Nal, o interino também enfrentará o Athletico-PR em uma revanche das finais da Copa do Brasil vencidas pelo Furacão. Para enfrentar o Bahia — duas posições e um ponto abaixo na tabela — Colbachini planejará seu time também fora de campo.
— A gente vai sentar com toda a comissão técnica. Na nossa folga a gente já começa a projetar o jogo, a gente assististe ao jogo que foi feito e começa a analisar todas as possibilidades. Para conhecer bem o nosso adversário, que a gente sabe que é uma equipe muito veloz, é uma equipe muito competitiva. E a gente vai, ao longo da semana, trabalhar todas as possibilidades, eleger todas as opções, pra que gente possa fazer um grande jogo lá e recupere esses pontos perdidos aqui em casa — comentou Colbachini, reconhecendo as virtudes do tricolor baiano.
A projeção de subir posições na tabela foi feita após a primeira derrota colorada em casa no Brasileirão. O técnico Ricardo Colbachini não escondeu a frustração pelo resultado negativo.
— A gente fica muito chateado pela derrota. É algo que nos incomoda. A gente perdeu uma boa possibilidade de chegar ao quinto lugar, que era nosso objetivo, na nossa casa — lamentou Colbachini, mas reconheceu o empenho de seus comandados em campo:
— Teve muita entrega dos atletas. Construímos um jogo em que a gente teve 70% da posse, construiu várias situações de gol. A nossa ideia de jogo era organizar uma saída dominando o meio-campo, com bastante gente ali para ter bastante aproximação e combinações, e para que a gente conseguisse terminar pelos lados com agressividade dos nossos pontos.