Com Rafael Sobis começando entre os titulares o jogo do último domingo, todo mundo quer saber se ele ganhou ou não a vaga de Nico López. É o tipo de situação que vejo como um "bom problema". Tenho certeza que esse será mais um episódio em que Odair Hellmann mostrará o quanto sabe gerir o grupo.
Para nós torcedores aqui fora, a questão dos "11 titulares" é até cultural. Dentro de um vestiário, o sonho de qualquer treinador é ter mais do que 11 em condições de começar jogando. Isso faz toda a diferença nos times campeões. Pode pesquisar. Para citar apenas exemplos nos títulos do Inter na década passada, temos Rentería e Gabiru em 2006, Giuliano e Andrezinho em 2010.
Independentemente se Sobis ou Nico começam jogando, o que fica no banco está pronto para entrar. A fase sem gols de Nico vai terminar, tenho convicção. Ele vai reencontrar o caminho e será importantíssimo para reta final deste ano. Rafael Sobis é o tipo de jogador que entra em qualquer jogo, não sente pressão e sempre mantém um ótimo nível técnico. E quando vai pro banco, nunca reclama. Some-se a isso Wellington Silva, que se afirmou como o "décimo segundo" jogador _ ou, neste caso, o décimo terceiro _ com participações decisivas nos jogos mais importantes do ano em que entrou no segundo tempo.
Todos na foto
Com sinceridade, não me importo quem começa entre os 11, mas sim que os 11 que terminam o jogo continuem nos enchendo de alegria na hora do apito final. E, bem na real, o que eu quero mesmo é todos desse grupo na história do clube, numa foto com taça e faixa de campeão.