Depois da ducha fria que levamos sexta-feira à noite em Recife, só os resultados do resto da rodada poderiam manter nossa esperança de ainda disputar o título. E foi isso que aconteceu. Mesmo não somando nenhum ponto contra o fraquíssimo Sport, o Inter se manteve na vice-liderança, agora três pontos atrás do Palmeiras, que venceu o São Paulo, no Morumbi.
É bem verdade que agora temos o Flamengo na nossa cola, apenas um ponto atrás, junto do Tricolor paulista, que é justamente nosso próximo adversário. Se o jogo do domingo chegou a ser cogitado como uma “final antecipada” há algumas rodadas, agora passa a ser de uma disputa direta para ver quem não deixará o Palmeiras disparar, caso vença o Grêmio, em jogo que acontecerá simultaneamente ao nosso do Beira-Rio.
As voltas de Cuesta e Edenilson já nos garantem uma estabilidade maior no time. Uma das principais características das derrotas do Inter no campeonato são as ausências de titulares incontestáveis, como, por exemplo, os dois citados acima.
Considerando que foram quatro desfalques em Recife, entende-se um pouco da derrota. O que eu sigo sem compreender é o que levou os jogadores a demonstrarem aquela apatia em campo, num jogo em que saíram na frente e no qual enfrentavam um adversário completamente desesperado.
Agora ninguém fala nada
Aquele pessoal que urrou semana passada sobre um pênalti mal marcado num jogo em Porto Alegre, neste fim de semana não teve a mesma postura num lance bem semelhante, só que com outro time. Não é mesmo!?