Depois de Odair detalhar a conversa com D'Alessandro sobre a braçadeira de capitão, chegou a vez do camisa 10 falar sobre a decisão, de deixar a faixa com Dourado na virada por 2 a 1 sobre o Vitória. O argentino tratou de minimizar o fato, ressaltou a parceria com o volante e disse se tratar de respeito com o companheiro:
– É intimidade do vestiário, não externo muito. Se Odair externou, ele acha que vai fazer bem, fez bem ao grupo. Quando faço algo, não gosto de falar. Era o normal que eu tinha que fazer, manter a faixa com o Rodrigo (Dourado). Conhece o clube, passou por várias etapas. A gente concentra junto, temos muita amizade. Ele foi capitão durante quase todo o campeonato, está em um nível muito bom, é um dos equilíbrio. Ele merecia. Não fiz mais do que respeitar o momento dele – disse D'Alessandro.
O meia ainda tratou de acabar om outra polêmica, sobre Damião ter batido – e errado – o pênalti contra a Chapecoense, há duas rodadas:
– Ele pediu o pênalti, tem que bater. Tem uma história aqui dentro, temos uma amizade. Ele foi e bateu. Hoje, peguei a bola, tive vontade de bater. Erra quem bate, a gente tem mérito quando faz. E o goleiro tem mérito quando defende também – esclareceu o camisa 10.
Depois que marcou o gol, que deu a vitória colorada neste domingo, o camisa 10 simulou uma bengala. Brincou com a possibilidade de ser o "velhinho" do time e comemorou a nova fase na carreira:
– Quando as pessoas falam sem saber, é difícil, né? Depois de tanto tempo, duvidam do meu caráter, personalidade. Pediram para eu sair do time e, semana passada, pediram para eu voltar. A gente precisa buscar equilíbrio. Isso do velhinho é verdade, tenho colegas que me chamam de velhinho. Fico feliz, é outra fase da carreira, da vida. Importante que é uma brincadeira sadia, legal, e que é boa.
Sem Edenilson na próxima rodada, contra o Sport na Ilha do Retiro, é possível que Odair Hellmann mantenha D'Alessandro no time. Outra mudança certa é na zaga, já que Victor Cuesta cumpre suspensão. Klaus entrará ao lado de Emerson Santos.