A Polícia Civil entregou à Justiça, no início da tarde da terça-feira, parte do inquérito policial que buscava apurar os autores do crime de difamação contra D'Alessandro. Nesta etapa da investigação, foram indiciadas 11 pessoas pelas ofensas ao jogador e sua família. Na próxima semana, o Delegado Marco Guns, responsável pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Informáticos, que ao todo investigou mais de 50 pessoas, deve entregar o restante da investigação com os nomes dos responsáveis que não residem na Capital.
O relatório confirma, através de um compilado de postagens em redes sociais, as participações de Renan Schizzi, Álvaro Carvalho da Silva, Giuliano Rossoni Vieceli, Jorge Clovis Lopes Junior, Rafael Maroni, Ricardo Cavichioni, Matheus de Almeida Reginatto, Alexandre Antonio Schustter, Fábio Fergutz Goveia, André Rocha Boaz e Diogo Klein Peraça.
Dos 11 intimados, apenas sete admitiram as postagens. Giuliano Vieceli, ex-conselheiro do Grêmio, preferiu manter-se calado no depoimento ao delegado Guns enquanto Jorge Clovis Lopes Junior declarou não se lembrar do fato. André Rocha Boaz e Diogo Klein Peraça foram intimados, mas não compareceram à delegacia.
O advogado de D'Alessandro, Mateus Marques, ressaltou o trabalho investigativo a Polícia Civil e mencionou "que a internet não deve ser utilizada para esse fim (negativo/criminoso)"
— É preciso que a sociedade se conscientize que compartilhar boatos ou mesmo praticar atos ofensivos contra outra pessoa pode ocasionar inúmeros transtornos — afirmou.
Levado à Justiça, o caso ainda passará pelo Ministério Público. Como é um crime de baixo potencial ofensivo, não há a necessidade do MP oferecer a denúncia. Nos próximos dias, os indiciados podem virar réus.