Pouco mais de 24 horas após D'Alessandro registrar ocorrência na Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Informáticos sobre os ataques que envolvem a sua família, mais de 50 pessoas já foram identificadas na investigação sob o comando do delegado responsável Marco Guns. Todas elas serão chamadas a depor nos próximos dias.
– Com uma pequena investigação após a denúncia, já foi identificadas mais de cinco dezenas de pessoas. Ainda no mês de junho, o caso será encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), que vai analisar se o indiciado já fez alguma transação penal – explica Guns.
Além de todos os perfis e mensagens apresentados no relatório entregue pelo meia do Inter e seu advogado, Mateus Marques, a polícia monitorou outras postagem de pessoas depois que o fato de D'Alessandro ter ido à delegacia veio a público.
– Monitoramos todos os comentários posteriores à vinda do atleta à delegacia. Mas é importante ressaltar que só foi possível entrarmos neste caso porque o jogador veio até a Polícia Civil autorizando que fosse feita uma investigação aprofundada no caso – garante o delegado.
De acordo com Guns, crimes de ofensas à honra necessitam obrigatoriamente que a pessoa que se sentiu ofendida autorize todo o processo, ainda que o caso tenha acontecido com uma figura público, como é o caso do jogador.
Os responsáveis das ofensas à família de D'Alessandro podem responder por calúnia, injúria e/ou difamação. Segundo o Código Penal, a pena varia de um a dois anos de detenção.