O Inter está muito perto de anunciar oficialmente a contratação de Paolo Guerrero. O atacante desembarca em Porto Alegre no próximo sábado (dia 11) para assinar com o clube gaúcho e ser reforço para a segunda metade da temporada. Herói na última vitória sobre o Atlético-MG, Edenilson atuou com o peruano quando ambos estavam no Corinthians e destacou as qualidades do atleta.
— É um grande jogador, que dispensa apresentações. Caso feche a negociação, ele será muito bem vindo. Isso é uma coisa que a diretoria está tratando. Se vier, é um jogador de qualidade (...) Ele tem muita experiência internacional que é decisivo. Sempre apareceu em grandes decisões. Nesta reta final, ele tem tudo para nos ajudar bastante — comentou em entrevista ao programa Show dos Esportes.
O volante será titular na próxima segunda-feira (dia 13), em partida válida pela 18ª rodada do Brasileirão 2018. Ele citou o tropeço contra o América-MG para pregar cautela contra o Fluminense, que pelo menos por enquanto, não briga pelo pelotão de cima.
— O América-MG também não estava (no pelotão de cima). Não tem jogo fácil, independente da situação na tabela. Enfrentamos o Ceará em casa e tivemos muita dificuldade para ganhar de 1 a 0. Cada jogo vai ter a sua história e a gente tá buscando uma identidade para poder jogar todos os jogos iguais. Vamos tentar buscar fazer o mesmo no Maracanã na segunda contra o Fluminense — projetou.
Um dos parceiros de Edenilson no meio tem se destacado com a camisa colorada: Patrick. O "Pantera Negra" chegou sem grande badalação e vem recebendo muitos elogios por conta das suas atuações recentes que surpreendem até o parceiro de time.
— Vou te falar que ele foi um jogador que me surpreendeu. Antes de vir para o Inter, eu não estava acompanhando muito o Campeonato Brasileiro. Eu não conhecia ele e ele vem me surpreendendo a cada treino e a cada jogo. É um grande jogador — elogiou.
Mas afinal, é possível sonhar com o título? Edenílson responde com cuidado.
— Tudo depende do que a gente vai fazer na sequência. Não tem como negar o crescimento do time. Conseguir os três pontos fora de casa em um jogo decisivo dá um entusiasmo maior, mas a gente tem que saber que se não fizer o mesmo no próximo jogo pode perder colocações na tabela. O mais difícil é se manter onde a gente está — avaliou.