O Inter se prepara para ir às compras. As dificuldades financeiras da temporada terão uma pausa com o recesso para a Copa do Mundo. O clube aguarda receber uma injeção de pelo menos R$ 40 milhões em vendas de jogadores. E, por enquanto, sem perder qualquer titular ou atleta que esteja sendo útil ao técnico Odair Hellmann.
Com a transferência de Fred, do Shakhtar Donetsk para o Manchester United, além do pacote árabe que o Al-Wehda, que está comprando Anselmo e Valdívia, mais a possível compra do goleiro Alisson pelo Liverpool ou Real Madrid junto à Roma, em meio à Copa do Mundo, deixará o departamento de futebol colorado sorrindo à toa.
Caso assegure ao menos esses R$ 40 milhões em transações - R$ 4,8 milhões por Fred, através do Mecanismo de Solidariedade da Fifa; R$ 8 milhões por Anselmo; pelo menos R$ 12 milhões por Alisson, também através do Mecanismo de Solidariedade da Fifa; e algo entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões por Valdívia -, boa parte do drama econômico do Inter em 2018 será sanado.
O Al-Wehda, de Fábio Carille, quer o cabeludo atacante e, quando foi cedido ao Atlético-MG (depois acabou emprestado ao São Paulo), Valdívia teve os seus direitos econômicos estipulados pelo Inter em cerca de R$ 50 milhões. Uma negociação com os árabes, porém, sairia por um valor bem inferior ao fixado anteriormente. Valdívia embarcou nessa quinta-feira para Zurique, na Suíça, onde a transação com o clube da Arábia Saudita será finalizada.
Assim, o clube investirá para a segunda metade do Brasileirão. Além do volante Willian Arão, que deverá ser contratado por empréstimo ao Flamengo, o Inter vai atrás de jogadores que estão no Exterior. Um atacante e um armador são os alvos da vez, pois Wellington Silva ainda não conseguiu jogar e William Pottker, apesar da má fase, é candidato à venda para o mercado da China.
Como a venda de Rodrigo Dourado não pode ser descartada, um novo jogador para atuar como primeiro volante, também surge como opção para o segundo semestre colorado.