Após a atividade física realizada no CT Parque Gigante, na tarde desta segunda-feira (26), o preparados físico do Inter Cristiano Nunes concedeu entrevista coletiva e explicou como serão as próximas três semanas do time colorado antes de enfrentar o Vitória pela Copa do Brasil.
Lamentando a eliminação no Campeonato Gaúcho, Cristiano Nunes salientou a importância do período de parada para a recuperação física dos atletas.
— Eliminação nunca é boa. Nós estávamos preparados para jogar as finais do Estadual. Porém, já que teremos essas três semanas, vamos aproveitar para equilibrar fisicamente o plantel e nos preparar para o jogo contra o Vitória, pela Copa do Brasil, e para o começo do Brasileirão — falou Cristiano.
Destaque do Inter tecnicamente, D'Alessandro é uma das preocupações de Cristiano Nunes. Porém, a resposta dada pelo jogador até aqui tem surpreendido o integrante da comissão técnica colorada.
— Estamos muito felizes com o rendimento do D'Alessandro. Ele tem conseguido manter o nível físico durante os 90 minutos, apesar de ter 37 anos. Contamos com ele para toda a temporada. Mas, se precisar poupá-lo, vamos sentar e conversar. Porque a ideia é contar com ele o máximo de partidas possíveis — destacou.
Além disso, o preparador físico colorado falou do nível físico que os recém contratados pelo clube se encontram e a necessidade de um equilíbrio físico no elenco para enfrentar a temporada.
— Jogadores como Fabiano e Rossi, que chegaram há pouco no clube, terão trabalhos individualizados para equilibrar o nível físico com o restante do elenco. Além disso, termos mais uma parada. Trabalharemos essas três semanas e depois reforçaremos os trabalhos nos 31 dias de pausa, após as primeiras rodadas do Brasileirão, devido a Copa do Mundo — explicou o preparador físico colorado.
Sobre o alto rendimento físico do time na último clássico Gre-Nal e possibilidade de repetição durante toda a temporada, Cristiano Nunes explicou as dificuldades para que isso aconteça.
— São quase 70 partidas por temporada. Fazer a manutenção do ritmo do último clássico é praticamente impossível. Claro que seria o ideal, mas sabemos que é impraticável, pelo número de viagens e jogos — finalizou.