Pelo fato de o Inter ter empatado com o Boavista e pelo fato de o time ter deixado o campo sob algumas vaias, a entrevista do técnico Odair Hellmann após o jogo não tratou só de "flores". Mas o comandante colorado não se abalou com a dificuldade que o time teve para, no fim, avançar à segunda fase da Copa do Brasil.
— É um início. A caminhada não vai ser só de flores, vai ter espinhos também. A equipe esteve bem postada por grande parte do tempo e no finzinho tomou o gol. Mas sempre tem o que corrigir e vamos corrigir — disse o treinador.
As correções passam por observações de Odair Hellmann. Em treinos e em jogos, como o desta quarta-feira (31), quando escalou Dudu e Gabriel Dias.
— A escolha pelo time (escalado contra o Boavista) foi repetir o de Caxias (que jogou no Centenário), com a diferença do Dudu, que já iria iniciar no primeiro jogo do ano. Pensando no desempenho em Caxias, que foi equilibrado, a gente optou por repetir a escalação e a ideia de jogo. E o Camilo vem de recuperação. Ficou muitos dias fora do trabalho. Se é meio do ano, a volta é mais rápida. Mas pensamos a médio, longo prazo. A ideia então foi repetir o time em Caxias, elogiado por todos. Quisemos dar sequência na análise, na observação.
O Inter volta a campo no domingo, pelo Gauchão, contra o Brasil-Pel. A partida será em Pelotas, às 17h.