O eixo da observação que o Inter faz da tabela mudou. A matemática, depois de cinco jogos e a superioridade em relação aos demais clubes da Série B, que enfim apareceu no campo, dão a certeza de que a volta à elite será questão de tempo.
A direção, a comissão técnica e os jogadores evitam cálculos e projeções. Apenderam com a dor sentida no primeiro turno, quando acreditavam que o selo de clube grande seria suficiente para vencer. Demorou, mas aprendeu que, para vencer, folha salarial, avião fretado e hotel cinco estrelas não entram no campo. Lá é preciso correr e suar como fazem os jogadores menos favorecidos da Série B.
Se a cautela impede que vazem as projeções feitas no vestiário do Inter, quem está de fora e analisa o rendimento da equipe pode fazê-la. O Inter, pela matemática atual, precisa de mais oito vitórias. Podemos pegar o bloco com os próximos 10 jogos para que elas venham – deixaríamos assim uma margem para dois tropeços.
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A sequência é a seguinte: Paysandu (C), Juventude (F), Figueirense (C), Náutico (F), América (C), Santa Cruz (C), Paraná (F), Brasil-Pel (C), Boa (F) e Criciúma (F). É possível prever que, ao final dessas 10 rodadas, o Inter já esteja com as sete vitórias na carteira e de volta à Série A. Isso será em 21 de outubro, na 31ª rodada. Alguém duvida, diante das atuações do time, de que isso não vá acontecer?