Alex Santana terá uma segunda chance no Beira-Rio. A partir das 19h30min de hoje, o meia entra em campo como titular pela primeira vez diante do Atlético-MG pelas quartas de final da Primeira Liga. Há pouco mais de dois meses, o jogador de 22 anos foi afastado do grupo principal do Inter por faltar a dois treinos sem qualquer justificativa. Permaneceu sob o comando do técnico Ricardo Colbachini no grupo sub-23 por 30 dias e só no fim de julho reintegrou-se às atividades entre D'Alessandro, Nico López e Pottker.
– Esperamos que o Alex Santana possa dar uma boa resposta. Desde que o trouxemos, temos essa expectativa. É um jogador que está em fase de amadurecimento. Errou e veio conversar com a gente, pediu desculpas. Serviu para ele pensar na carreira. Estamos dando mais uma oportunidade – disse o vice de futebol, Roberto Melo, que renovou o contrato do jogador até o fim de 2019.
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Aposta da direção da base quando chegou ao Inter pela primeira vez, em 2012, o meia de então 17 anos chamava a atenção pela qualidade e o biotipo jogando como meia no Paulista de Jundiaí. Sua contratação foi avalizada pelo coordenador geral da base colorada Diego Cabreira, também em sua primeira passagem pelo clube:
– Fui a São Paulo buscar o Alex. Observei uns oito jogos dele e sempre demonstrou muita qualidade, de um perfil muito bom e biotipo excelente. Chegou no Inter e desempenhou bem a sua função e depois oscilou. Sempre tivemos boa expectativa de confirmar tudo o que ele tinha na base. No Paraná, teve excelente desempenho, e o clube aposta neste potencial – diz Cabreira.
A troca de realidades e importância em tão pouco tempo, aliás, foi o motivo que fez o meia pensar em retornar ao Paraná. Se em Curitiba era a principal peça do então técnico Cristian de Souza, no Beira-Rio chegou a pedido de Guto Ferreira para ser uma opção para o meio-campo, possivelmente para quando o capitão D'Alessandro não pudesse atuar – Camilo não havia sido contratado junto ao Botafogo.
– Conhecia bem o Alex da base do Inter. Comigo, jogava em outra função, como volante. Era nossa referência e, com a saída dele somado à lesão do Biteco, tivemos muita dificuldade. Apesar da idade, é um jogador rodado (jogou ainda no Criciúma e Guarani), tem liderança técnica. Mas tem personalidade forte. A gente tem que entender que, no Paraná, ele tinha adquirido condição de referência. E voltou para ser opção no Inter – completa Cristian, que está no mercado após a demissão no Paraná.
* ZHESPORTES