Guto Ferreira ainda tem a terça-feira para tentar manter o seu cargo a salvo, na partida do Inter diante do Oeste, no Beira-Rio. Mas é pouco provável que o treinador com apenas 51% de aproveitamento em 13 jogos deva permanecer na casamata do Beira-Rio. Com as atuações muito abaixo do que se esperava na Série B, a direção colorada já analisa o mercado para o nome que substituirá Guto Ferreira. O nome que circula nos bastidores do Beira-Rio é o do ex-jogador colorado e hoje treinador do Criciúma, Luiz Carlos Winck.
A favor de Winck, três pontos fundamentais: a campanha do time de Santa Catarina desde a chegada do treinador, quando saiu da última colocação para figurar na 9ª posição da Série A, com 23 pontos – um a menos do que o Inter com 24 – e 58,9% de aproveitamento; o conhecimento da equipe colorada, sem ter qualquer problema de adaptação (ele é o 4º jogador que mais vestiu a camisa do Inter, em 447 jogos) e por fim – e o mais importante – a inexistência de uma multa rescisória.
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Não há qualquer cláusula no contrato do treinador com o time de Criciúma que preveja algum tipo de pagamento em caso de saída, o que pode facilitar a negociação com o Inter. Isso porque a direção colorada precisou desembolsar R$ 500 mil para trazer Guto Ferreira do Bahia.
Um outro treinador que corre por fora é Dunga. O ex-treinador da Seleção Brasileira está em Porto Alegre e tem grande prestígio do vestiário colorado. Há a ideia que Dunga blindaria os jogadores neste momento de crise que o time vive na Série B.
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