Ensaio sobre a Cegueira é um romance do escritor português José Saramago, publicado em 1995 e traduzido para diversas línguas. É um clássico da literatura mundial.
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A cegueira começa, do nada, em único homem, durante a sua rotina diária habitual. Quando está sentado em seu carro no semáforo, este homem tem um ataque de cegueira. As pessoas que prestam socorro também são infectadas. E aí, uma epidemia se alastra. O governo entra em ação e ordena que a população infectada seja isolada em uma quarentena. E tudo acontece. Mas tudo.
A força da epidemia se alastra, e todas as ações do governo são inócuas. Apenas uma mulher
mantém-se imune, sem ter perdido a visão. E enfrenta sozinha, todos os horrores.
E é exatamente isso o que acontece no Beira-Rio desde janeiro do ano passado. Uma cegueira total dos dirigentes, únicos responsáveis pela apatia epidêmica do departamento de futebol. Incluindo seus jogadores. O atual elenco colorado é pior do que o do ano passado. Exceto "a mulher que não perdeu a visão". Ela, no caso, é o D'Alessandro.
Não temos lateral-direito titular e muito menos reserva. Na esquerda, na ausência do Carlinhos, não haverá substituto à altura. Rodrigo dourou a medalha e cobriu de lata o seu pouco futebol. No meio-campo, só o argentino se salva. Se não joga ou vai mal, acabou o time. Acabou a esperança.
A gestão passada montou um time de Série B para ganhar a A. Caiu. A atual, montou um time de Série B. Para se manter na B. E ninguém enxerga isso. O time joga mal, tem um elenco limitado. O "governo" colorado muda o gestor. Demite Zago e contrata Guto Ferreira. As ações não dão em nada. A mais absurda delas é escalar Mossoró como titular para ganhar do Boa.
Há uma epidemia surreal no
Beira-Rio de visão equivocada sobre a formação do elenco. Que é fraco tecnicamente. Se não reforçarmos para o segundo semestre, nos aprofundaremos ainda mais em outra obra do escritor português, publicada 10 anos depois: As INTERmitências da morte. Na série B. Novamente.