Luiz Carlos Winck conhece o Inter. Ex-lateral e capitão entre os anos 1980 e 1990, só neste ano, o técnico do Criciúma enfrentou três vezes o clube que o formou como profissional. Pelo Caxias, no Gauchão, ganhou uma, empatou uma e perdeu uma. Foi eliminado no Estadual nos pênaltis. Agora, vai para seu quarto duelo, comandando o Criciúma, adversário colorado no sábado. Nas últimas seis partidas sob seu comando, o time catarinense tem quatro vitórias e dois empates. Saiu da última para a nona posição, tem 15 pontos, dois a menos do que o Inter. Para sábado, terá dois desfalques no ataque: Caio Rangel e Alisson Farias.
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O Inter vem em um momento difícil, precisando se recuperar. Isso é bom ou ruim?
O Inter é sempre o Inter. Na Série B, é o time a ser batido, todos sabem disso. É o clube grande, vencedor, que a gente sabe que vai mudar essa situação. Ter perdido para o Boa deixa tudo ainda mais difícil para nós.
Contra uma equipe pressionada assim, qual é a estratégia ideal?
Não podemos entrar em campo pensando só em nos defendermos. Claro que precisamos segurar uma pressão inicial que eles façam, mas temos de jogar também. Até porque a torcida está impaciente e isso pode ser bom para nós. Temos de repetir a fórmula que usamos no Caxias.
É possível repetir aquela estratégia?
Acho que sim. Vários atletas do Inter estavam no Gauchão, são poucas mudanças, e enfrentamos a partida de igual para igual. Respeitamos muito o Inter, mas temos nossas virtudes.
É uma partida especial?
Sem dúvida. Falei hoje (terça-feira) mesmo para os jogadores. A Série B é importante, mas essa é a partida da visibilidade. Temos duas chances de enfrentar o Inter e ser vistos por milhões de pessoas. Precisamos fazer um jogo especial.
Quais seriam essas virtudes?
Alguns jogadores que tiveram destaque até no próprio Gauchão estão vivendo um bom momento. É o caso do (centroavante) Lucão, que marcou quatro gols em quatro jogos. Indiquei ele ao clube pelo desempenho no Cruzeiro e ele caiu nas graças da torcida. Conversamos muito durante aquele período com sequência intensa de jogos. Mudamos poucas peças e conseguimos encaixar a equipe, isso acontece em futebol.
Qual é o objetivo do Criciúma na Série B?
Quando cheguei aqui, falavam em acesso, mas estávamos na última posição. Agora nos recuperamos, conseguimos respirar. Então começamos a pensar em virar o turno em uma situação confortável, com a autoestima resgatada, prontos para implantar definitivamente nossa maneira de trabalhar no Criciúma, um clube importante, de respeito e muita torcida. Mas sabemos: é mais difícil se manter em cima do que chegar ao topo.
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