O Inter enterrou nesta terça-feira o pior ano de sua vida. A punição de R$ 720 mil, talvez uma das mais altas da Justiça Desportiva, pesará no bolso. Mas acabou saindo barato para o clube. Porque representa fechar de forma definitiva seu 2016. Com seis meses de atraso e muitas angústias.
Leia mais:
"É muito amargo brigar com a CBF", diz Vitorio Piffero, que vai recorrer da decisão do STJD
Inter é multado em R$ 720 mil, mas escapa de exclusão da Série B
Advogado do Inter cita diálogo com filho no STJD: "Qual crime cometeram?"
Encerrado o capítulo Victor Ramos, o Inter pode se concentrar de vez no que deve ser seu único objetivo neste ano: sair do atoleiro em que ele, por incompetência própria, se enfiou. O resto é discussão jurídica. O presidente Marcelo Medeiros saiu do vestiário do Independência, minutos antes do jogo contra o América-MG, para se manifestar sobre a decisão do STJD. Deixou nas entrelinhas que o assunto Victor Ramos acabou por aqui. E fez muito bem.
O ano de 2016 ficará marcado para sempre na vida do Inter. Portanto, é desnecessário o clube prolongá-lo por mais tempo. Acabou. Entrou para a história, da pior forma possível. E só há um jeito de amenizar isso, é jogando futebol e se concentrando em subir. O que o Inter ainda precisa fazer.