Os quatro pênaltis marcados pelo árbitro Paulo Roberto Alves Júnior, do Paraná, na noite deste sábado, na vitória do Inter sobre o Náutico por 4 a 2, levantaram uma polêmica sobre os batedores oficiais do time de Guto Ferreira. A equipe colorada converteu apenas duas cobranças – Pottker e Cirino perderam – e pôs no centro das discussões a falta de um nome único para momentos que nem esse.
Pottker cobrou o primeiro e D'Alessandro o segundo, ambos convertidos. O terceiro, já sem o capitão em campo, foi a vez de Cirino pegar a bola. Errou, assim como Pottker, aos 46 minutos do segundo tempo. Mas há uma ordem? Guto Ferreira explicou que não. Existe uma lista:
– Tem uma relação, sim. Todos eles estavam nela. Mas eles decidem quem cobra. São jogadores que cobram diariamente e tem um aproveitamento bom – disse o treinador colorado, em entrevista coletiva.
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Guto Ferreira ainda elogiou a "personalidade" da arbitragem, que poderia não assinalar as penalidades "para deixar o jogo equilibrado":
– Às vezes, há interpretação do árbitro. Se tiver 10 pênaltis, tem que marcar. Não é porque é a favor. Se fosse contra, também deveria marcar. A arbitragem está de parabéns pela personalidade – elogiou o técnico, que ainda projetou dar um "descanso" para determinados jogadores nas próximas partidas: – Como eu descansei esses jogadores, eles vieram para essa partida zerado. Mas tem jogador como Pottker, que vai ter que descansar, para encher um pouco mais o tanque.
* ZHESPORTES