Mais uma vez o STJD trabalha pelos interesses de terceiros, como fez por inúmeras vezes. Foi assim em 2005 quando ajudou o Corinthians a ser campeão brasileiro. Foi assim, mais recentemente, ao aplicar uma punição ao Grêmio, no episódio da menina por injúria racial, quando tirou três pontos numa competição que não é disputada por pontos.
Agora administra inquérito contra o Inter por suposta falsificação de documentos. O presidente do STJD, pessoa ligadíssima a Marco Polo Del Nero, não dá direito ao contraditório, não deixa o acusado ter acesso aos autos, não toma seu depoimento, determina perícia sem abrir prazo às partes para indicação de quesitos e/ou assistente técnico e divulga o resultado dizendo que isso é "transparência".
Tudo isso faz parte de uma estratégia da CBF para pressionar o Internacional em caso de sucesso no recurso que interpôs junto ao TAS, na Suíça.
E o STJD se presta para este tipo de serviço.
Não será a última vez que um clube será pressionado escusadamente pelo STJD.
Grêmio e Inter já foram várias vezes.
O principal fica em segundo plano.
Vitor Ramos jogou o campeonato brasileiro de forma irregular. Todo mundo sabe.
Como a lambança foi feita pelos funcionários da CBF, entra o STJD, não para fazer o Direito, mas para assegurar que a sujeira vá para baixo do carpete.
Hoje é com o Inter. Amanhã será com outro.
É assim que as coisas são por aqui.