Mesmo que os resultados operacionais sejam positivos, a Brio ainda precisa elevar seus ganhos para sair do vermelho. Os balanços de 2014 e 2015 apontam prejuízos de R$ 17,1 milhões e R$ 30,4 milhões, respectivamente. Mesmo que o presidente da Brio, Paulo Pinheiro, aponte crescimento, um longo caminho ainda precisará ser percorrido. O trabalho para isso está sendo feito. A agenda de shows está bem concorrida. Há reservas para espetáculos com estádio inteiro em dezembro de 2017 e em março de 2018 e outros no anfiteatro para outubro e novembro. No dia 4 de abril, James Taylor e Elton John se apresentarão para 24 mil pessoas – espaço é variável e pode também ser reservado para 10 mil pessoas.
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A Brio administra no estádio 5 mil cadeiras VIPs (na antiga social), 66 camarotes, 55 skyboxes, 44 espaços comerciais no street mall, 66 lojas internas (bares e lanchonetes) e 3 mil vagas de estacionamento coberto, além de ser a responsável pelo espaço Sunset e pela venda de patrocínio fora do campo de jogo.
Pinheiro abre o jogo quanto aos números. Hoje, diz, 25% dos espaços comerciais do street mall estão alugados. Dos 66 camarotes, 60% estão ocupados. Nos skyboxes, cai para 30%. Das 5 mil cadeiras VIPs, 1,5 mil são contratos anuais e outras 600, em média, são ocupadas a cada jogo.
– Vivemos um momento complicado no país, que está refletido também nos shopping centers. Basta ver quantos espaços estão vazios – argumenta Pinheiro.