O ano de 2016 do Inter foi marcado pelo rebaixamento inédito à Série B do Brasileirão. A queda não dominou apenas o pensamento dos colorados nos meses finais do ano, mas também o noticiário do clube: seis das 10 notícias mais lidas a respeito do Inter no ano fazem referência ao descenso.
Confira a lista:
Após a queda, e já com nova direção e comissão técnica confirmadas, o Inter promete mudar o seu grupo de jogadores. Apenas 15 jogadores dos que têm contrato com o clube atualmente devem permanecer no Beira-Rio na próxima temporada.
Falcão foi um dos quatro técnicos do Inter na temporada. Contratado após a demissão de Argel, o ídolo colorado ficou apenas cinco jogos no cargo e não chegou a completar um mês à frente do time. Ele não venceu nenhum jogo, somando dois empates e três derrotas. Celso Roth foi chamado para o seu lugar e comandou a equipe até quase o final do segundo turno do Brasileirão.
A vitória sobre o Cruzeiro no Beira-Rio, na penúltima rodada do Brasileirão, deixou o Inter ainda vivo na luta contra o rebaixamento. Para evitar a queda, no entanto, eram necessários resultados paralelos – que acabaram não vindo – além de uma vitória contra o Fluminense, no último jogo do ano, missão em que o time de Lisca falhou ao ficar no empate em 1 a 1.
Em meio à preparação para o jogo contra o Flamengo – então vice-líder do Brasileirão –, o Inter viveu um momento tenso nos treinos. Celso Roth comandou um trabalho fechado no Beira-Rio e permitiu que a imprensa assistisse apenas aos últimos 15 minutos. Foi justamente neste período que William e Anderson começaram a brigar, e o meia acertou um soco no lateral. Os dois foram punidos pela direção. E, curiosamente, o Inter venceu o Flamengo e deixou, momentaneamente, a zona de rebaixamento.
A presença de um drone com o "fantasma da B" no Beira-Rio, no jogo contra o Cruzeiro, chamou a atenção. E causou tumulto: um grupo de torcedores invadiu a depredou uma casa por acreditar que o dono do equipamento morava ali. Na verdade, a casa era de um colorado.
Um bate-boca nas redes sociais chamou a atenção em março. Após perder um pênalti contra o Fluminense, na semifinal da Primeira Liga, Anderson foi ofendido por uma torcedora em conversa privada pelo Instagram. O jogador reagiu e trocou ofensas com a colorada.
Após perder D'Alessandro para a temporada 2016, a direção do Inter pensou em buscar nomes que pudessem assumir a posição de liderança do argentino no time. Um dos jogadores cogitados foi Carlitos Tévez, que vivia um momento de instabilidade no Boca Juniors e reclamava dos salários atrasados. O atacante acertou, no final do ano, sua transferência para o futebol chinês em 2017.
Em meio à comoção pelo acidente com a Chapecoense, o Inter assumiu o papel de vilão do futebol brasileiro por conta das declarações dos seus dirigentes. O vice de futebol Fernando Carvalho comparou a tragédia do time catarinense com a situação que o clube vivia por conta da luta contra o rebaixamento – depois, voltou atrás e se retratou.
A tragédia com a Chapecoense fez os jogadores do Inter se manifestarem. No primeiro treino após o acidente, o grupo colorado fez questão de falar e pediu que a última rodada do Brasileirão fosse cancelada. Houve dúvidas a respeito do que seria feito se os jogos não fossem disputados com o clube na zona de rebaixamento – no dia seguinte, Alex garantiu que os atletas respeitariam o que fosse decidido pela CBF.
Antes de enfrentar o Fluminense pela última rodada do Brasileirão, o Inter se cercou de medidas para tentar evitar o rebaixamento. O clube fretou um voo para voltar do Rio ainda na noite de domingo e também teria oferecido R$ 3 milhões ao Figueirense para que derrotasse o Sport, resultado que interessava aos colorados. Os catarinenses, no entanto, foram derrotado por 2 a 0 na Ilha do Retiro – e o Inter não fez a sua parte em Edson Passos.
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