O discurso de Celso Roth na véspera da partida contra o Vitória, com clima de decisão por conta da situação do Inter na tabela, minimiza o fato de Argel, agora técnico do clube baiano, conhecer bem o time colorado:
– Dá uma vantagem fora do campo, para armar os jogadores, ajuda montar uma estratégia. Cada jogo é único, temos uma experiência, de se preparar para uma situação, e acaba saindo completamente ao contrário. Se o futebol fosse lógico, não seria tão atrativo, atraente. Argel pode dar um alerta para fora do campo, posicionamento, mas não quer dizer que tenha sucesso em campo – disse Roth, em entrevista coletiva após o treino desta quarta-feira, no Beira-Rio.
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Sobre o Argel jogador, o técnico colorado conhece bem. Trabalharam juntos quando Roth treinou o Palmeiras, e treinador do Vitória era o zagueiro da equipe paulista.
– Tenho que ter muito cuidado para falar sobre o Argel, porque, assim como eu, ele foi técnico precocemente. Argel foi meu jogador no Palmeiras. Conheço, mas como treinador, pouco. Infelizmente, nós, treinadores, somos egoístas, não sentamos para discutir. Não posso falar muito. Se isso vai fazer a diferença, acho que sim, fora de campo. Jogo será forte, e o Inter é quem tem que se impor dentro da qualidade, e por estarmos em casa.
O time de Roth está encaminhado para encarar o Vitória às 21h desta quinta-feira, com Danilo; William, Paulão, Ernando e Geferson; Dourado, Fabinho, Seijas e Valdívia; Nico e Aylon.
Pela 25ª rodada
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Amanda Munhoz
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