O técnico Paulo Roberto Falcão falou após sua reestreia pelo Inter, diante do Palmeiras, neste domingo. A derrota por 1 a 0 não foi exatamente o que o comandante esperava, mas ele elogiou o desempenho do time e disse que quer recuperar a confiança do grupo. As informações são da Rádio Gaúcha.
– Eu acho que o primeiro objetivo é recuperar a confiança. Time que vem tempo sem ganhar é evidente que confiança precisa recuperar. Quando você tem o time confiante, as coisas ficam mais fáceis, a jogada sai, é um facilitador do esquema que se vai montar – disse.
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Falcão ainda criticou a arbitragem:
– Não gostei da arbitragem, acho que segurou o jogo. Eu gosto de ver os lances depois do jogo e o pênalti em cima do Ariel é uma coisa escandalosa. Mas não por isso o Palmeiras não merecia o resultado.
O treinador não deixou as falhas individuais de fora da palestra pós jogo, mas optou por acalmar o time:
– Disse que estava satisfeito, pelo empenho e dedicação que mostraram no jogo.
O comandante colorado afirmou que não se pode dar tanta importância aos sete jogos sem vitórias:
– Eu estou a 97 minutos aqui. Mas o time tem os 400 minutos sem gol, isso pesa. Temos que pensar daqui para frente. E daqui pra frente temos uma derrota e vamos ter que recuperar na semana que vem.
Questionado sobre Nico López, Falcão despistou:
– Estou muito mais preocupado com o geral. Recuperar a confiança. Vamos ter que arrumar um jeito de jogar e fazer os gols. Independente do nome.
O Inter de Falcão volta a campo no próximo domingo, às 11h, no Moisés Lucarelli, contra a Ponte Preta.
Confira alguns trechos da coletiva pós-jogo de Falcão:
Sobre o jogo
Tomamos um gol muito cedo, isso mexe na confiança. No gol, estávamos em duas linhas de quatro sem muito espaço, ela passou pelo Gabriel e foi passar do outro lado. A gente sente que talvez seja recuperar a confiança. Conversei com eles depois do jogo, fiquei satisfeito pelo trabalho, pela dedicação, pela maneira que se entregaram.
Sobre a recuperação
Eu aprendi que temos que contextualizar as coisas. Estou há 97 minutos aqui. Eu tenho 97 minutos, não tenho 400. Mas o time tem 400, isso evidente que pesa. Nossa vida começa daqui pra frente, e daqui pra frente temos uma derrota pro líder. Temos que nos recuperar, fazer o que for possível no espaço de uma semana. O que me motiva é que pego um grupo que está querendo, sabe da necessidade do resultado, estão treinando com dedicação, isso que conta no momento.
Sobre a motivação da equipe
Eu tô muito mais preocupado com o geral, recuperar a confiança, arrumar um jeito de jogar, de fazer gols, independente do nome. Tem que criar situações pra que possamos ter mais chegada. Um time de futebol tem que chutar pelo menos 15 vezes a gol, mas tem que ter confiança. Esse é o meu trabalho.
Sobre a responsabilidade pela derrota
Ela é dividida entre todos. Todos têm a responsabilidade e vale pra todos, direção, jogadores, comissão técnica. Todos que participam do grupo são responsáveis. O treinador tem que escalar o time, tem que trabalhar. De modo geral, é difícil contextualizar em termos percentuais. Todo mundo tem sua parcela, mas se perguntar pra mim, o treinador tem a maior parcela.
Sobre a diferença para o líder
Temos que pensar na melhora, não podemos pensar na diferença para o Palmeiras. Temos que mirar a Ponte Preta, depois o Corinthians. Temos um calendário complicado. A gente tem depois Cruzeiro fora, Fluminense. São 12 pontos, temos que fazer o que for possível, mas não dá para esperar muito para que a diferença não aumente. Não só para o primeiro, mas para o grupo de quatro que é muito valorizado.
Sobre o gol do Palmeiras
Vou dar uma olhada no lance do gol, se você olhar, estão as duas linhas de quatro fechadas. Ele não enxergava o Gabriel, jogou a bola e, marcado, o Gabriel estava pelo Paulão. Uma coisa é linha de quatro, outra é agressividade. Precisa de tempo. No segundo tempo, obrigamos o Palmeiras a dar chutão. São tantas variáveis. Tem que trabalhar saída. O time estava acostumado a jogar de uma maneira, procurei mexer pouco.
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*RÁDIO GAÚCHA