Anunciado nesta terça-feira como técnico do Inter, Falcão terá a oportunidade ímpar de retomar o caminho interrompido precocemente em 2011. São outros jogadores e outro cenário? Claro que sim. O Inter mudou, e ele está mais experiente. O trabalho no Sport durante o Brasileirão do ano passado foi muito bom. Tirou os pernambucanos do risco de rebaixamento e quase levou ao G-4. Mas posso apostar que o próprio Falcão tem isso em mente: de alguma maneira recomeçar de onde o impediram de continuar.
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Fiz uma longa entrevista com Falcão não faz muito. Ele já tinha elaborado a dor da saída traumática. Seguia sem entendê-la, sim, mas tinha virado a página. O Inter, no entanto, nunca saiu do seu radar. É um laço forte, especialmente com o torcedor. A relação com Vitorio Piffero sempre foi de admiração, de ambas as partes.
Quando negocia, Falcão faz duas perguntas a quem quer contratá-lo. A primeira: qual o objetivo? Taça, G-4? De posse da resposta, analisa o elenco. A segunda, que depende da primeira: virão reforços? Ele não voltaria só por voltar. Fez isso para brigar lá no alto.
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