Só três pontos separam o 5ª lugar do Inter (20) da 13ª colocação, ocupada pelo Vitória-BA (17). Não foi a gordura que acabou. Também a carne e o osso da costela queimaram. O título já ficou longe, a menos que uma reação espetacular comece contra o Santa Cruz, no Recife.
Caças às bruxas nunca adiantou. Não é por aí que o Inter juntará cacos. Além de torcer pelos reforços – Valdívia, Ariel, Seijas, Brenner – e rezar pela volta de Danilo Fernandes, o time tem de retomar um princípio. O lado operário, com todos ajudando a marcar além da conta, arrefeceu. A recomposição afrouxou.
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O campeão gaúcho compensava ao menos parte de suas deficiências com solidariedade. Cabe a Argel, ainda, sair das armadilhas dos adversários, que passaram a estudar o Inter a fundo após a liderança momentânea.
William e Artur já não passam como antes, como referi algumas vezes. São bloqueados. Trocar esquema e escalação a cada jogo não ajudarão, além de tirar confiança dos jovens. Será uma semana no divã para o Inter, que precisar fazer o seu mergulho interior.
Vencer o Santa Cruz no Recife pode ser o recomeço ou o fim.
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