Uma das medidas de Vitorio Piffero para tentar dar um fim à crise no futebol do Inter, que não vence um jogo há sete rodadas, foi colocar Pedro Affatato para ser um dos gestores do vestiário. Vice-presidente eleito e vice de finanças (funções que manterá), Affatato passou por quase todas as diretorias do clube desde 2002. Nessa entrevista a ZH, o dirigente esclarece o que fará junto ao departamento de futebol e abre o seu voto para a reeleição de Piffero, no pleito de dezembro:
O que o senhor fará no vestiário?
Fui designado para o departamento de futebol para fazer a parte da gestão. Cuidar da parte operacional do futebol, reorganizar o setor e aliviar o vice-presidente (Carlos Pellegrini), que está fazendo mais um papel de executivo do que de vice. E precisamos ter esse vice político focado em seu trabalho. Vou levar a gestão do clube para o vestiário. Serei uma espécie de voz da presidência junto aos jogadores e à comissão técnica, ajudando quem já está lá. Serei um suporte a mais.
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No Inter, é costume o candidato à presidência passar antes pelo departamento de futebol. Isso significa que o senhor será lançado pela situação à sucessão de Piffero?
Particularmente, não levo para esse lado. É que se faz realmente necessário um realinhamento da gestão com o futebol. O futebol sempre foi algo à parte no clube, com vida própria. Queremos reaproximá-lo da gestão. É um realinhamento. E, por mim, o Vitorio Piffero fica mais dois anos na presidência, a fim de consolidar os processos que estamos implementando no clube desde o ano passado.
Como novo integrante do departamento de futebol, te pergunto: o Inter joga o Brasileirão para não ser rebaixado?
Não. Não tem a menor chance. Vamos brigar ainda, pelo título ou pela Libertadores. Mas há muito por fazer.
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