Aylon vive uma fase positiva no Inter. Mesmo não desfrutando da condição de titular absoluto do time de Argel, o atacante tem oito gols na temporada e se firma cada vez mais como uma sombra dos concorrentes do setor ofensivo. Recentemente, na Vila Belmiro, o Colorado fazia um jogo equilibrado com o Santos. O jogador entrou aos 36 minutos e deu a vitória à equipe. No sábado, Sasha não pôde atuar por suspensão. Aylon novamente entrou, agora como titular, e ajudou na conquista dos três pontos.
O momento faz o jogador vibrar. Primeiro, porque os gols lhe dão o direito de aumentar os planos: se antes o objetivo era apenas ser relacionado para os jogos, agora sonhar com titularidade parece algo mais plausível. Segundo, pelo fato de ser colorado. O que não necessariamente o acomoda. Para o atacante, há uma carga a mais de pressão, depositada por ele próprio, por "acompanhar o Inter desde pequeno".
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– Passei um ano longe, no Paysandu, e este ano estou me tornando um dos principais artilheiros do Inter, então está sendo gratificante para mim. Fico feliz por poder principalmente ajudar, mas a disputa é sadia. A gente sabe que cada um vai dar o seu melhor, tanto eu, como Sasha, Vitinho, o Ariel, que está chegando, o Valdívia, voltando. Então quanto mais jogadores para a posição, mais a disputa se intensifica e quem ganha com isso é o Inter.
Pés no chão, bem da maneira como o técnico Argel costuma pedir, Aylon espera pacientemente pelas oportunidades. A prova está no discurso. Ele sabe que a sequência entre os titulares poderia ajudá-lo na afirmação. Mas sabe, também, que todos no elenco também precisam disso. Por isso não torce pelo próprio futebol. Mas pelo grupo.
Perguntado se será ele ou Fred, atacante do Atlético-MG, o autor do gol na partida de quinta-feira, pelo Brasileirão, Aylon primeiro afirma:
– Tomara que seja eu, né?
Depois, emenda:
– Ou qualquer jogador do Inter, quem botar a bola para dentro.
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