O adversário colorado está com a cabeça e o coração na Copa Libertadores da América, é um dos semifinalistas, enfrentará o colombiano Atlético Nacional, melhor time da competição, em julho.
O São Paulo, que espera o Inter no Morumbi, não é o mesmo do torneio continental. Será outro, menor, teoricamente inferior, mais fraco. Usará alguns reservas. Muitos titulares descansarão depois do duro embate em Minas Gerais, contra o Atlético-MG, na quarta-feira passada. Brasileirão não é mais prioridade.
Leia mais:
Udinese pede atleta da base e R$ 15 milhões para ceder Nico López ao Inter
Mike não renova contrato e está fora da viagem do Inter para São Paulo
Luiz Zini Pires: segunda rodada do Brasileirão não permite mais erros da Dupla
O Inter viaja com um rosário de cuidados defensivos. Escalará três volantes, Anselmo, Fabinho e Fernando Bob. Empatou na estreia. Não passou pelo modesto Chapecoense num medíocre 0 a 0. A torcida, desconfiada, vaiou. Não entendeu que o Inter é um time em transição, sem grandes jogadores, com muitos jovens e um banco de reservas insuficiente.
Argel Fucks adota uma atitude defensiva demais. Protegerá a defesa. Usará um esquema defasado com três volantes, todos sem as características do meia e com pouco poder de infiltração.
O zagueiro Hernando é realista. Faz a análise perfeita do jogo pela segunda rodada do Brasileirão na entrevista coletiva.
- Não adianta ficar só atrás e encurralado, com a pressão da torcida e dos jogadores, vamos acabar sofrendo um gol.
É pouco saudável chamar, dois ou três volantes. Quatro. Bloquear o time inteiro na defesa. Quem fica atrás, joga por um empate, perde. É da lei imprevisível do futebol. Sem força ofensiva, não há futuro.
Argel Fucks precisa ser mais ousado. Deve jogar com o tamanho do Inter na cabeça. A proteção é essencial. Atacar pouco é mortal. Até os zagueiros sabem.
Acompanhe o Inter no Colorado ZH. Baixe o aplicativo:
App Store
Google Play
*ZHESPORTES