O Inter lamenta até agora, noite após noite, o empate com a Chapecoense na estreia do Brasileirão, duas semanas atrás. Os jogadores ainda viviam a euforia do hexacampeonato. Normal.
O magro 0 a 0 no Beira-Rio é o culpado pela vice liderança e o saldo de gols o afasta do líder Grêmio. Mas ninguém se portou como o Inter fora de casa. Ganhou duas, de dois grandes paulistas.
Neste domingo, derrubou o Santos, gol de Aylon, na quase sempre inexpugnável Vila Belmiro, mais ainda para os gaúchos. Mostrou um bom futebol. Recebeu elogios da imprensa local. O resultado não define o que foi a partida. Ganhou o melhor, o mais competente, mesmo que o poder do adversário tenha sido diminuído pelas ausências de jogadores titulares.
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O Inter espera o Atlético-PR depois de amanhã, em Porto Alegre. O rival tricolor agora precisa experimentar a força de São Paulo. Enfrenta o Palmeiras na quinta rodada. Antes, na estreia, empatou com o Corinthians, de Tite, um 0 a 0.
É preciso lutar pelo topo, rodada a rodada. Restam 34.
– É pensar jogo a jogo. Não somos candidatos – falou Argel Fucks, sem esconder a alegria, depois da vitória sobre o Santos.
O Inter pode não ser candidato no mês que vem. O futuro é inacessível. O discurso é irreal. Hoje, o Brasil sabe, o time de Argel é mesmo candidato.
Segundo colocado, antes de mais nada, as duas vitórias em São Paulo credenciam o Inter.