O atacante Vitinho mencionou um Inter “reativo” para a decisão deste sábado contra o São José, valendo uma vaga na grande final do Campeonato Gaúcho 2016.
É claro que ele ouviu a expressão no vestiário e trouxe para a coletiva. Dito assim parece um termo rebuscado, estranho, talvez importado da química. Mas é algo bem corriqueiro no dia a dia dos analistas de desempenho e, por consequência, dos técnicos.
Leia mais:
Diogo Olivier: melhor opção é clone tático de Dourado contra o São José
Sobre grama sintética, Vitinho garante: "Prejudica os dois times"
Inter fecha treino de reconhecimento do Passo D'Areia
Trata-se do time que adota a ideia de controlar o jogo sem a posse da bola, apostando na organização defensiva agressiva e nos contra-ataques fulminantes. Não é retranca, por manter jogadores adiantados para tanto.
O Atletico de Madrid fez 2 a 0 no Barcelona jogando assim. É o melhor e mais recente exemplo de sucesso de um time reativo. Outro é o Leicester, fenômeno inglês virtualmente campeão da Premier League.
Seria uma inversão de papéis em relação ao empate em 0 a 0, no Beira-Rio, no caso do nosso Gauchão. Só tem de avisar o São José. China Balbino aceitará essa mudança?